O cimento pozolânico é constituído de clínquer portland, gipsita (alguns porcentos) e cerca de 10 a 40% de Pozolana.
REAÇÃO POZOLÂNICA
Cimento Portland Pozolana
C3S + H ----------------------> C-S-H
Pozolana + CH + H -------------------> C-S-H
O desenvolvimento da resistência nas primeiras idades é menor do que no cimento portland comum, mas a resistência final pode ser maior que a do cimento sem adições. Em consequência dessa reação mais lenta do cimento pozolânico o seu calor de hidratação é menor, como também a temperatura máxima atingida e, também liberado mais lentamente, tornando este cimento muito adequado para a construção de estruturas maciças de concreto, tipo o empregado na construção de barragens, onde a resistência química e o baixo calor de hidratação são muito importantes.
No caso, de existirem agregados capazes de reagir com os álcalis do cimento, na execução de um concreto com tais agregados também pode ser empregado um cimento pozolânico, pois a pozolana irá reagir rapidamente com os álcalis do concreto, impedindo a sua reação com o agregado, cujas consequências são deletérias para o cimento.
Portanto, as principais vantagens no emprego das pozolanas na fabricação do cimento pozolânico são :
a) Economia no custo do cimento;
b) Maior trabalhabilidade;
c) Menor calor de hidratação;
d) Menor permeabilidade e menor segregação do agregado;
e) Maior estabilidade de volume;
f) Maior estabilidade de volume.
Todas essas propriedades vantajosas do cimento pozolânico só existem se o material misturado com o clínquer realmente apresentar atividade pozolânica, isto é, a capacidade de reagir com o hidróxido de cálcio na presença de umidade. Esse fato pode ser facilmente verificado realizando-se o ensaio Fratini* já normatizado.
* NBR – 5753/80 (ABNT MB-1154/77) – Cimento.
As pozolanas são materiais naturais ou artificiais finamente divididos que; em contato com hidróxido de cálcio, na presença de umidade, formam compostos aglomerantes, visto que a pozolana por si só não constitui material aglomerante. Estes compostos são análogos aos do cimento portland. As pozolanas naturais mais importantes são as cinzas vulcânicas, não encontradas no Brasil. As principais pozolanas artificiais são as cinzas volantes resultantes da combustão de carvão mineral em usinas termelétricas ou argilas ou folhelhos argilosos ativados por calcinação entre 700ºc e 900ºc. Os dois tipos são utilizados no Brasil.
O cimento pozolânico, devido a reação pozolana com o hidróxido de cálcio liberado durante a hidratação do C2S e C3S, apresenta uma resistência química maior, pois o hidróxido de cálcio facilmente solúvel encontra-se combinado na forma de silicato de cálcio de difícil solubilização.
REAÇÃO POZOLÂNICA
Cimento Portland Pozolana
C3S + H ----------------------> C-S-H
Pozolana + CH + H -------------------> C-S-H
O desenvolvimento da resistência nas primeiras idades é menor do que no cimento portland comum, mas a resistência final pode ser maior que a do cimento sem adições. Em consequência dessa reação mais lenta do cimento pozolânico o seu calor de hidratação é menor, como também a temperatura máxima atingida e, também liberado mais lentamente, tornando este cimento muito adequado para a construção de estruturas maciças de concreto, tipo o empregado na construção de barragens, onde a resistência química e o baixo calor de hidratação são muito importantes.
No caso, de existirem agregados capazes de reagir com os álcalis do cimento, na execução de um concreto com tais agregados também pode ser empregado um cimento pozolânico, pois a pozolana irá reagir rapidamente com os álcalis do concreto, impedindo a sua reação com o agregado, cujas consequências são deletérias para o cimento.
Portanto, as principais vantagens no emprego das pozolanas na fabricação do cimento pozolânico são :
a) Economia no custo do cimento;
b) Maior trabalhabilidade;
c) Menor calor de hidratação;
d) Menor permeabilidade e menor segregação do agregado;
e) Maior estabilidade de volume;
f) Maior estabilidade de volume.
Todas essas propriedades vantajosas do cimento pozolânico só existem se o material misturado com o clínquer realmente apresentar atividade pozolânica, isto é, a capacidade de reagir com o hidróxido de cálcio na presença de umidade. Esse fato pode ser facilmente verificado realizando-se o ensaio Fratini* já normatizado.
* NBR – 5753/80 (ABNT MB-1154/77) – Cimento.
Adorei o Blog.
ResponderExcluirProfessor, gostaria de saber mais sobre esse ensaio Fratini. Esse é o nome comum do teste para saber se existe material pozolanico em uma argila?
Moro em fortaleza-ce e gostaria de saber se existem laboratórios para fazer essa análise.
O senhor poderia entrar em contato com meu email? rhuanvcsantiago@gmail.com
agradeço muito
Professor trabalho com importação e me apareceu uma ótima oportunidade através de um companheiro que está sediado na china. Pretendo importar o cimento 32.5R já ensacado nos padrões nacionais.
ResponderExcluirGostaria de saber qual a diferença deste cimento que vêm no padrão 32.5, 42.5 e 52.5 para o nosso tradicional CP II-Z 32?
Moro em Recife e gostaria de conhecê-lo para que eu possa me aprofundar no assunto.
e-mail: turbope@globo.com
Atenciosamente,
Thiago Dantas.
Professor, qual o custo atual da pozolana ou como posso obter essa informação ?
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