Os Quebra-mares são obras longitudinais não aderentes, e tem este nome devido a sua implantação ser paralela a linha da costa e a certa distância da mesma, portanto, sem ligação. Normalmente são implantados em locais de profundidades maiores que os espigões, com a função de proteção da costa. são elementos concebidos para a proteção da costa travando a ação das ondas numa determinada área. Esta proteção é obtida devido às características destas estruturas, que dissipam e refletem a energia das ondas que as atingem . Sendo estas estruturas muito utilizadas em portos com o objectivo de tirar partido das suas características e possibilitar zonas de fraca ondulação, facilitando com isto a amarração de navios . Figura: Quebra-mar instalado na entrada/boca do porto do Recife/PE. Quebra-mares destacados São elementos singulares ou múltiplos. Estas estruturas não impedem a ação das ondas incidentes, são consideradas como uma barreira as ondas para dissi
São diversas as estruturas marítimas, sendo estas aplicadas como medida de defesa e proteção costeira contra a erosão e a inundação da costa, também agindo e favorecendo a estabilização ou ampliação da linha da costa. Estas estruturas, ao impedirem a livre ação das ondas e ordenarem/direcionarem a circulação de sedimentos, protegem praias, costas, bacias e portos. Segundo Ceccarelli (2009), as obras de proteção costeira podem ser classificadas, quanto à sua localização, em obras transversais (espigões), Obras longitudinais aderentes e não aderentes, alimentação artificial das praias, diques, fixação de dunas de areia e comportas. Espigões Uma destas estruturas são os espigões ( groins ) que são usualmente implantados de forma perpendicular à praia e quase sempre em linha reta e são projetadas para interceptar à deriva litorânea favorecendo a construção da praia de proteção e atrasando a erosão da praia existente (KAMPHUIS