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Mostrando postagens de 2018

Estruturas de proteção costeira (parte 02) – Quebra-mar

Os Quebra-mares são obras longitudinais não aderentes, e tem este nome devido a sua implantação ser paralela a linha da costa e a certa distância da mesma, portanto, sem ligação. Normalmente são implantados em locais de profundidades maiores que os espigões, com a função de proteção da costa. são elementos concebidos para a proteção da costa travando a ação das ondas numa determinada área. Esta  proteção é obtida devido às características destas estruturas, que dissipam e refletem a energia das ondas que as atingem . Sendo estas estruturas muito utilizadas em portos com o objectivo de tirar partido das suas características e possibilitar zonas de fraca ondulação, facilitando com isto a amarração de navios .                          Figura: Quebra-mar instalado na entrada/boca do porto do Recife/PE. Quebra-mares destacados São elementos singulares ou múltiplos. Estas estruturas não impedem a ação das ondas incidentes, são consideradas como uma barreira as ondas para dissi

Estruturas de proteção costeira (parte 01) - Espigões

São diversas as estruturas marítimas, sendo estas aplicadas como medida de defesa e proteção costeira contra a erosão e a inundação da costa, também agindo e favorecendo a estabilização ou ampliação da linha da costa. Estas estruturas, ao impedirem a livre ação das ondas e ordenarem/direcionarem a circulação de sedimentos, protegem praias, costas, bacias e portos.                                               Segundo Ceccarelli (2009), as obras de proteção costeira podem ser classificadas, quanto à sua localização, em obras transversais (espigões), Obras longitudinais aderentes e não aderentes, alimentação artificial das praias, diques, fixação de dunas de areia e comportas. Espigões Uma destas estruturas são os espigões ( groins ) que são usualmente implantados de forma perpendicular à praia e quase sempre em linha reta e são projetadas para interceptar à deriva litorânea favorecendo a construção da praia de proteção e atrasando a erosão da praia existente (KAMPHUIS

EROSÃO COSTEIRA

A erosão costeira é um dos sérios problemas que enfrentam diversas comunidades costeiras ao redor do globo. Poulton et al. (2006) relatam que as consequências para a vida, os bens e o meio ambiente podem ser enormes. Contudo, os perigos e as consequências são normalmente negligenciados pelos proprietários privados de áreas costeiras e de forme igualitária poder público nas suas diferentes esferas. Diante disto, a ocupação desenfreada é um dos principais agentes transformadores em regiões com grandes riscos, uma vez que os fenômenos naturais são em sua maioria previsíveis (Souza et al., 2005; Suguio, 2010). As áreas costeiras caracterizam-se pelas situações de tênue equilíbrio dinâmico, como por exemplo, entre as taxas de deposição e de erosão das feições costeiras, que caracterizam as costas em avanço ou em retração, respectivamente (Suguio, 2010). Por sua vez, o seu estudo é um dos aspectos fundamentais nas pesquisas desenvolvidas sobre os ambientes costeiro e marinho, pois o conhe